“EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO.”

ícone do mistério da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

SANTÍSSIMA TRINDADE – Mateus 28, 16-20

Toda a nossa vida como cristãos está sob o olhar amoroso da Santíssima Trindade (Um só Deus em três pessoas distintas). De fato em tudo invocamos a Deus: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Cfr. v.19). Também o conteúdo da nossa fé é o mesmo Deus: “Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho”. Temos pensado o que significa crer, invocar a Deus, à Santíssima Trindade?

1. Deus é Amor: Toda ação de Deus na história nos revela quem é Deus. Faz ouvir a sua voz e escolhe para si um povo (Dt 4,33-34); nos conduz e torna-nos seus filhos (Rm 8,14); está presente na sua Igreja até o fim do mundo (Mt 28, 20b).

2. Deus é salvação: Nos faz partícipes da sua vida para que sejamos seus filhos: “mas recebestes um espírito de filhos adotivos… O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus” (Rm 14.16), de tal modo que não caminhamos para o fracasso, mas para a plenitude no Amor, “se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele” (Rm 8,17).

3. O homem livremente entra na dinâmica deste amor e desta salvação: “Reconhece, pois, hoje, e grava-o no teu coração …Guarda suas leis e mandamentos” (Cfr. Dt 4, 39.40). Viver na dinâmica do Amor plenifica; rejeitar o Amor, frustra. Ou então, a luz do Amor evidencia (julga) a ausência do amor em nós. De fato, na medida em que se “observar tudo o que o Senhor ordenou” (cf. Mt 28,20), seremos presença de Deus Trindade, Deus-Amor no mundo.

Assim, crer em Deus é aceitar a vida que Ele nos oferece. Tudo o que Ele é e faz é para nossa vida, para o homem viver como filho (Cfr. Rm 8, 15). Deus, que é Amor, tem como desígnio para nós a salvação e a vida. Deus não condena, é o homem que rejeitando o amor frustra a sua existência. Professar “creio em Deus Pai” é reconhecer que Ele é a fonte da vida, que fomos criados por amor e não por acaso, que somos filhos amados. Professar “creio no Filho” é saber que o pecado e a morte não tem a última palavra sobre a nossa vida, que o nosso destino não é a frustração e que somos livres. Professar “creio no Espírito Santo” é abrir-se a Deus que mora nos nossos corações e nos capacita para amar. Somos Filhos livres capacitados para o Amor.  E professando a nossa fé na Santíssima Trindade somos convidados a reconhecer o mistério dos outros que são os meus irmãos e, porque amados de Deus, dignos.    Acolhamos esta benção de São Paulo: “A graça do nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus (nosso Pai) e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (Cfr. 1Cor13,13). Celebremos a graça de termos sido batizados “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, ou seja, de sermos inseridos no mistério do Amor. Não esqueçamos que somos possuídos amorosamente por Deus.

JUAN DIEGO ARISTIZÁBAL, PSS Sacerdote da Companhia dos Padres de São Sulpício (Sulpicianos). Bacharel em Filosofia e Teólogo pela Universidade Pontifícia Bolivariana, Medellín. Mestre em Teologia Dogmática com ênfase em Antropologia teológica pela Universidade Pontifícia Gregoriana. Doutorando em teologia dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma.

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