XXXIII DOMINGO – Marcos 13, 24-32
Normalmente se compreende melhor uma realidade a partir do seu fim ou finalidade. Assim, é preciso compreender o destino da realidade para lhe dar o verdadeiro sentido ao presente. A finalidade da vida é amar, só o amor permanece, só o amor dar sentido a vida.
1. TUDO PASSA: “O sol vai escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas” (v.24b-25). Aquilo que parece tão seguro e estável terminará. Não tem sentido absolutizar o que é efêmero.
2. SÓ O AMOR PERMANECE: “Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória”. Jesus Cristo é o Senhor da história, aquele que define o sentido último de tudo. E se “o céu e a terra passarão”, tem uma realidade que não passará “minhas palavras não passarão” (v.31). E a palavra que sintetiza tudo o que Jesus nos disse é “O AMOR”. Ao princípio de tudo e ao final de tudo está o Amor, e é isto o que dá sentido à toda a realidade
3. VIVER O MOMENTO PRESENTE NA RESPONSABILIDADE QUE BROTA DO AMOR: “Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe” (v.32). Se soubéssemos a hora, viveríamos o momento presente dum jeito muito artificial. Mas, se sabemos que o sentido último da realidade, da história e de nossa vida é o Amor viveremos o quotidiano desde e para o Amor. Fazer presente o sentido último no hoje da história amando (no que somos e fazemos). Temos que passar do artificial duma data (o dia e a hora) à novidade do Amor.
E justamente porque o Amor é o sentido da realidade, nos escandalizamos de toda forma de violência, fundamentalismo e ato de desamor.
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