XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM – MATEUS 25,14-30
Cristo veio (encarnação), vem (hoje) e virá (Parusia). Assim, nós cristãos orientamos a nossa vida a Deus, sabemos que vivemos sob o olhar amoroso de Deus, e por isso nos perguntamos como devemos viver o momento presente. O cristão é chamado a viver o tempo presente como:
1. Tempo da confiança: “Um homem ia viajar. Chamou os seus empregados e lhes entregou seus bens” (v.14). Ninguém entrega o que é “seu” a quem não lhe tem confiança. Deus tem doado a cada um de nós os seus dons; doa-nos “sementes”, capacidades, qualidades, riquezas pessoais… Dons diferentes (“a cada qual de acordo com a sua capacidade” – v.15), mesmo que a confiança é a mesma. Temos consciência dos dons que recebemos do Senhor?
2. Tempo de responsabilidade: Deus faz possível que façamos, mas somos nós os que temos de fazer. Deus nos doa sementes, mas somos nós os que temos que cultivar e fazer crescer com a ajuda da graça. Deus confia e não obriga ninguém: Dois empregados “trabalharam e lucraram” (v.16-17). O outro “cavou um buraco e escondeu” (v.18). Qual é a nossa atitude com aquilo de belo e maravilhoso que temos recebido de Deus? Trabalhamos ou escondemos?
3. Tempo para construir o nosso futuro definitivo: O momento de “acertar contas” (v.19) evidencia a alegria ou a frustração: “Servo bom e fiel. Vem a participar da minha alegria!” (v.21.23). “Servo mau e preguiçoso. Jogai-o lá fora, na escuridão” (v.30). O momento presente é sempre a oportunidade para sermos fecundos ou para sermos estéreis. A maior alegria é sermos fecundos no amor e a maior frustração é “esconder” o amor. Enfim, a maneira como assumimos o momento presente determina a alegria ou a frustração do tempo futuro. O que estamos construindo?