DEUS CUIDA DO SEU POVO!

Padre Juan Diego comentando o Evangelho
DOMINGO XXVII DO TEMPO COMUM – MATEUS 21,33-43

O Evangelho de hoje permite entrar na dinâmica da História da Salvação: Deus cuida do seu povo e lhe envia mensageiros (profetas, reis, juízes…). E, finalmente, envia o seu Filho. Mas a resposta humana nem sempre tem sido de aceitação, mas de rejeição.

   1. O dono da vinha cuida e confia: Vários verbos nos descrevem a ação cuidadosa e amorosa de Deus: “Plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar, e construiu uma torre” (v.33a). Mesmo com sua dedicação Ele confia possibilitando o desenvolvimento da responsabilidade humana: “Arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro” (v. 33b). Deus faz com que o homem se faça. Ele faz possível o nosso “poder fazer”, mas precisamos assumir responsavelmente, como uma tarefa, este dom. Assim, o momento presente é tempo para cumprir a tarefa.

   2. A nossa resposta: frutos ou rejeição? Ele envia o seus empregados para “receber seus frutos” (v.34). O amor acolhido gera frutos de amor. O amor rejeitado nos impossibilita de sermos fecundos. E é a presença do amor que nos permite avaliar a nossa vida e evidenciar a fecundidade ou a esterilidade. Assim, quais são os nossos frutos? Como estamos assumindo a nossa responsabilidade com o momento presente? Somos presença do amor que conhecemos em Jesus Cristo? São Paulo convida a nos ocupar com tudo o que é “verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, honroso, tudo o que é virtude o mereça louvor” (cf. Fl 4,8).

   3. A vinha não é nossa, mas foi colocada sob nossa responsabilidade: O dono da vinha, assim como a arrendou, também a tirou aos vinhateiros (v.33.41.43).  A nossa responsabilidade de fazer presente o Reino de Deus na história não quer dizer que ele dependa absolutamente de nós. Somos “humildes servidores da vinha do Senhor” (cf. Bento XVI). O Reino de Deus não é uma fazenda de férias, mas é a permanente tarefa de fazer fecundo o amor que dele cuidadosamente temos recebido.

Peçamos ao Senhor que não nos acostumemos à sua presença no meio de nós ao ponto de sermos infecundos e, então, perder a alegria de sermos no mundo sinais eficazes do Amor.  Arraigados e edificados em Jesus “a pedra angular” (v.41), edifiquemos o mundo no Amor.

JUAN DIEGO ARISTIZÁBAL, PSS Sacerdote da Companhia dos Padres de São Sulpício (Sulpicianos). Bacharel em Filosofia e Teólogo pela Universidade Pontifícia Bolivariana, Medellín. Mestre em Teologia Dogmática com ênfase em Antropologia teológica pela Universidade Pontifícia Gregoriana. Doutorando em teologia dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma.

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